domingo, 31 de janeiro de 2010

Quote do dia: Harry e Sally

A ideia principal da "quote" do dia é fugir das frases mais conhecidas e buscar algumas impagáveis que possam ter passado despercebidas. Mas, nesse caso, me rendo a um clássico, uma comédia romântica que até hoje é imitada e nunca superada. Tempos idos em que Billy Cristal tinha graça e a Meg Ryan tinha uma boca de ser humano.

Depois de Sally fingir orgasmo para provar seu argumento, a senhora do lado lança uma pérola:

"I'll have, what she's having"




sábado, 30 de janeiro de 2010

Vídeo da semana: Zumbieland

O vídeo escolhido é o trailer de uma das estréias da semana. Em meio a Mel Gibson e Nelson Mandela, esse frescor de originalidade hollywoodiana merece destaque. "Zumbieland" é uma paródia de filmes-de-Zumbi imortalizados pelo mestre George Romero, que aqui recebeu o sóbrio e óbvio título de Zumbilândia. E eu que temia por mais um daqueles títulos geniais do tipo "Deu a louca nos zumbis". Melhor assim.




*vídeos postados com a ajuda do grande Luiz Filipe Motta


Tweets que ultrapassam 140 caracteres: Onde vivem os monstros

Cineastas como Spike Jonze são raros. Em "Where the wild things are" Jonze mais uma vez demonstra todo seu domínio estético e sua sensibilidade atrás das câmeras para contar a mais sensível das histórias. Uma história sobre solidão e amizade, uma alegoria sutil sobre as relações
contemporâneas contada com a devida carga de lirismo e contemplação. Sem dúvidas, um dos melhores filmes desse ano que recém começou. Merecedor inclusive de uma crônica/resenha que está por vir neste mesmo blog.

"don't go, i'll eat up. I love you so."


Miguel Moura



sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Crítica: Invictus


As mímeses de Mandela

Por Miguel Moura

27/01/2010

Um filme sobre Rugby não é exatamente o sonho de consumo do público brasileiro. Mas a verdade é que pouco importa o esporte jogado, poderia ser até futebol, mas toda essa temática seria eclipsada pela figura imponente de um dos maiores personagens do século XX. Em Invictus (2009), Mandela descola de sua imagem quase beatificada e transforma-se em ser humano na performance simbiôntica de Morgan Freeman.


São nesses momentos, em que o magnífico Freeman está em cena, que o filme cresce, deixando para trás a simplicidade de um filme esportivo comum e abraçando a alma de Mandela. O ator norte-americano consegue transmitir toda imponência e fragilidades concomitantes naquele homem, que, ao mesmo tempo em que sofria com uma simples pergunta sobre sua família, dava demonstrações de profundo conhecimento político e humano para contornar as mais delicadas situações em um período conturbado de seu país natal. Freeman mimetiza Madiba (como é chamado o ex-presidente da África do sul, por seus amigos e companheiros) de uma maneira impressionante, sendo certeiro em sua composição tanto psicológica quanto física - é de se notar a fragilidade no caminhar de um senhor que passou 30 anos atrás das grades.


Em mais uma demonstração de sua inteligência política, Mandela enxerga no Rugby - esporte segregador e elitista no país - a chance de unir, pela primeira vez, a nação em torno de um objetivo comum: a vitória na copa do mundo. Sendo assim, o presidente estreita sua relação com o capitão do time François Pienaar (Matt Damon), e é essa relação que conduz o filme a rumos previsíveis, mas não por isso menos tocantes. A compreensão de Pienaar da importância de Mandela em um momento em que o senso comum branco o taxava de terrorista, é sensibilizante.

Clint Eastwood retoma a mão firme do grande diretor que é e, após o fraco e moralmente confuso Gran Torino, volta a demonstrar seu talento para contar histórias, apostando em closes e planos-detalhe, escancarando, assim, a emoção de cada personagem enquadrado. Eastwood é feliz também na direção das cenas de ação que envolvem o jogo de rugby, utilizando-se de cortes rápidos e da câmera lenta, que mesmo super-utilizada, continua a servir seu propósito de estender o tempo cênico e criar emoção através da apreensão.

Esbarrando por vezes na pieguice e na burocracia de seu tema, Invictus cresce na riqueza de seu protagonista e de seu intérprete. Nessa temporada de prêmios, o novo filme de Eastwood corre por fora, mas não seria surpreendente se abocanhasse algumas estatuetas, já que Hollywood adora temas de superação. Nesse caso, ainda com mais força, já que se trata de uma história verídica, outra fixação da academia.

*texto originalmente publicado no site www.almanaquevirtual.com.br


terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Notícia do dia: recorde de bilheteria de Avatar

Como vinha se esperando nos últimos dias, a sensação 3D Avatar quebrou o antes aparentemente inquebrável recorde de bilheteria mundial de Titanic. Não por acaso, esse é o filme anterior de James Cameron, que se provou um verdadeiro midas com seu novo sucesso. Muito se deve à feroz campanha de marketing utilizando a tecnologia 3D, mas nada disso seria possível se a obra não fosse, primordialmente, um excelente filme. Se for levado em consideração a inflação, o clássico E o vento Levou ainda é o filme de maior bilheteria da sétima arte, mas em números absolutos, Avatar acaba de se tornar o filme de maior sucesso do cinema.

Miguel Moura


segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

SAG Awards

Mais uma premiação aconteceu nesse início de ano. No último sábado foi a vez do Screen Actors Guild, o prêmio dado pelo sindicato de atores dos Estados Unidos. E o sindicato não fez muito diferente da imprensa estrangeira e premiou o invariavelmente bom Jeff Bridges e a, até hoje invariavelmente insossa, Sandra Bullock. Repetiram-se também as premiações nas categorias de coadjuvantes, tanto atriz (Mo'nique) como ator (Christoph Waltz).

De diferente, a vitória de Bastardos Inglórios na categoria Melhor Elenco (equivalente a Melhor filme), embolando ainda mais a temporada de prêmios, que já premiou Avatar de James Cameron e Guerra ao Terror de Kathryn Bigelow, acirrando ainda mais a disputa pela estatueta dourada mais desejada. Que venha o Oscar!

Miguel Moura


domingo, 24 de janeiro de 2010

Vídeo da semana: Comando Para Matar


O primeiro vídeo da semana é um trailer clássico do cinema "brucutu" - que teve seu auge nos politicamente incorretos anos 80 - Commando. O filme de 85 representa muito bem essa fase em que cinema de ação se resumia basicamente a músculos e à violência. O trailer é uma sucessão de cenas de ação absurdas e frases feitas da melhor qualidade. É, no mínimo, divertidíssimo ver o atual governador da Califórnia viver mais um daqueles personagens indestrutíveis que o caracterizaram.


quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Crítica: Dumbland

David Lynch é um diretor magnífico e, por isso, mereceu uma mostra em homenagem à sua carreira, realizada no último mês de dezembro e patrocinada pela Caixa. O texto a seguir se refere a um dos trabalhos menos conhecidos do diretor: Dumbland. Uma animação dividida em episódios, em que o diretor demonstra todos os seus mais famosos cacoetes. O mais curioso, porém, é a participação de Lynch também como dublador - de todos os personagens.


David Lynch é um artista de visão única. Todo seu apreço pela estética surrealista, pelo uso da mesma como artífice de desmantelamento dos paradigmas sociais; sua fixação por personagens desmistificadores e claro, sua já conhecida tara por cowboys estão presentes na série de curtas animados Dumbland, produzidas por ele em 2002.

Dumbland narra pequenas situações nada cotidianas vividas por personagens tipicamente “Lyncherianos” dentro da estética tosca de traçados grosseiros e humor que beira o nonsense. Na realidade, o diretor só muda de meio para explicitar uma vez mais sua bem particular maneira de ver o mundo, e, principalmente, a sociedade americana.

O personagem principal é a síntese perfeita da animação. Bizarro, grosseiro e flatulento, ele transparece perfeitamente os valores a serem criticados por Lynch, que lança um olhar irônico sobre o típico americano caipira, aqui, obviamente, hiperbolizado.

Assim como toda obra do diretor, Dumbland pode ser mal compreendido ou simplesmente não apreciado. No entanto, é mais uma forma de expressão desse artista completo, que já passeou pelo cinema de arte, pelo chamado “cinemão”, pela TV, e aqui utiliza o desenho animado para fazer o que faz de melhor: utilizar metáforas sociais e o surrealismo para ser, paradoxalmente, um realista.

Miguel Moura


*texto originalmente publicado no livro "David Lynch - O Lado Negro da Alma"


Vídeo do primeiro episódio:



Quote do dia: Apertem os cintos, o piloto sumiu

A "quote" de hoje pertence a um dos filmes mais engraçados de todos os tempos, advindo de uma época em que se produziam boas paródias. Com o melhor do nonsense, o ator-símbolo desse gênero, Leslie Nielsen, protagoniza uma cena com um dos diálogos mais preciosos da obra.


"- can you fly this plane and land it?
-surely, you can't be serius
-I am serius, and don't call me surely"

Veja um vídeo com algumas das excelentes tiradas desse clássico. A cena em questão é a segunda do top10.




terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Quote do dia: Big Lebowski

Uma homenagem ao talento desse desprestigiado ator, como ele mesmo fez questão de dizer na entrega do Globo de Ouro. E, para fazê-lo, uma citação de um de seus personagens mais divertidos e emblemáticos. The dude!

"I'm not mister Lebowski, you're mister Lebowski. I'm the dude. So that's what you call me"


Vídeo da cena:




segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Notícia do dia: Homem Aranha 4

Depois de Sam Raimi abandonar o barco e o midas James Cameron esnobar o cargo, intensificam-se os boatos de que Marc Webb (diretor de (500)dias com ela) deva assumir o comando de uma possível reinvenção do aracnídeo nos cinemas.

Opinião: Um reboot já? O terceiro filme é de longe o mais fraco da trilogia, mas não justifica um reboot. A falta de acerto entre as partes sugere que a Sony queira ter mais controle "criativo" sobre a série, o que é de se temer, pois vale lembrar que Venon foi uma imposição do estúdio sobre Raimi, que sempre se demonstrou reticente quanto ao personagem. É de se esperar, portanto, que o estúdio procure alguém menos "poderoso" dentro do mainstream de Hollywood e é aí que o nome de Marc Webb se encaixa. Acho eu, na minha humilde opinião, que dirigir a comédia romântica com Joseph Gordon-Lewitt e Zoey Deschanell (que é um filme muito interessante, aliás) não é currículo suficiente para assumir uma franquia tão importante. Talento para contar histórias ele mostrou que possui, mas tenho minhas dúvidas quanto a habilidade de Webb na criação de cenas de ação, inerentes a qualquer história do personagem.

Miguel Moura


Quote do dia: Pulp Fiction

Mais uma novidade do blog: "quotes" (citações) de obras cinematográficas.

Para começar, um quote pouco percebido, mas muito divertido de um dos meus filmes favoritos: "Pulp Fiction". Em um diálogo entre o personagem de Tarantino e Samuel L. Jackson, quando este último, acompanhado do personagem de John Travolta, leva um corpo à casa de Tarantino, e desfere a seguinte pérola:

"did you notice a sign out in front of my house that said dead nigger storage?... Cause it ain't there, 'cause storing dead niggers ain't my fucking business, that's why!"

- Tarantino



Tweets que ultrapassam 140 caracteres: Globo de Ouro - Parte II

Como de costume, o Globo de ouro indicou e premiou medindo não o valor artístico e a qualidade de cada obra ou artista, mas sim o apelo de marketing e sua visibilidade, tendo em vista sempre a audiência. Sem contar, é claro, com a tendência irritante de seguir a "moda".

Sendo assim, não é de se espantar que Sandra Bullock tenha vencido (uma previsão quase apocalíptica) por um filme (The blind Side) que ainda não vi, a não ser por vídeos na internet, e que parece ser um típico dramalhão Hollywoodiano; mas que, é claro, foi um grande sucesso de bilheteria; portanto, uma bela escolha aos olhos dos votantes da imprensa estrangeira.

Na "ala" do cinema, algumas premiações foram interessantes, Mo`nique como melhor atriz não é exatamente a escolha padrão, mas também não há quebra de nenhum paradigma, já que sua atuação vem sendo festejada e, mais importante, premiada há algum tempo.

Nas premiações de atores masculinos, Jeff Brigdes é obviamente o destaque. Excepcional ator, hiper-subestimado, tem agora seu ápice na carreira interpretando um cantor cowntry em Crazy Heart (o filme levou também o prêmio de melhor canção - sensacional, por sinal), uma situação que lembra em muito Mickey Rourke no ano passado, ambos em papéis redentores. Rourke, ganhador do Globo, acabou perdendo o Oscar para Sean Penn; esse ano, Brigdes parece não ter adversário à altura. Por outro lado, foi uma surpresa a vitória de Downey Jr. por Sherlock Holmes; é verdade que Gordon-Lewitt e Day-Lewis não eram propriamente favoritos, mas talvez estivessem na frente de Downey Jr, simplesmente por atuarem em obras mais cultuadas. Afinal, Downey já fez trabalhos superiores a este, em que não exibe muito mais do que seu imenso carisma. Valeu pelo ótimo discurso - o melhor da noite.

Nas mulheres, o prêmio mais importante foi para Sandra Bullock. Não há muito o que dizer, apenas que Bullock nunca passou de uma atriz mediana toda a sua vida, e duvido muito que algo tenha mudado. Afinal, o fenômeno "Josh Brolin" de se tornar um grande ator depois de anos de canastrice não acontece sempre. Meryl Stripp ganhou, dãr. Próximo.

Nos prêmios menores, destaque para a vitória de Michael Giacchino como compositor de trilha sonora por UP, relativamente desconhecido por ter trabalhado em grandes projetos apenas com J.J Abrahams (Lost e Star Trek) ganhando na sua primeira colaboração com a Pixar. Ótima escolha!

Os maiores prêmios da noite foram para o midas James Cameron, que ficou com o prêmio de direção e Melhor filme dramático. Prêmios merecidos por toda grandiosidade e engenhosidade do filme. Não seria meu voto, simplesmente por acreditar que Avatar deva empalidecer monstruosamente se visto em uma TV normal, em DVD ou Blue-ray. E filme excepcional, no melhor conceito de arte, não pode depender apenas de tecnologia para funcionar. Na ala cômica (não consigo entender essa divisão) ganhou Se beber, não case; e não pode-se dizer que não é merecido. Entre os indicados, está no nível dos demais e é, com certeza, mais divertido que qualquer outro. Não votaria em nenhum dos indicados, mas, entre esses, Hangover não fica atrás. Em tempo: grande ator esse Mike Tyson!

Entre os prêmios voltados à TV, o destaque fica para a sensação Glee. Toda a força da série reside em seus números musicais e suas versões muito bem trabalhadas. No entanto, o nível de atuações é fraquíssimo e seus plots são tão profundos quanto aqueles de Gossip Girl, é clichê atrás de clichê. Ganhou porque é moda, simples assim. Todos os seus concorrentes eram superiores.


Ponto Alto: a apresentação econômica e perfeita de Rick Gervais, com direito a muito humor negro e sua acidez típica.

Ponto baixo: Glee e ... SANDRA BULLOCK



Melhor filme dramático

  • Avatar
  • Guerra ao Terror
  • Bastardos Inglórios -Meu voto
  • Preciosa
  • Amor sem Escalas

Melhor comédia ou musical

Melhor diretor

  • James Cameron, por Avatar
  • Kathryn Bigelow, por Guerra ao Terror - Meu voto
  • Clint Eastwood, por Invictus
  • Jason Reitman, por Amor Sem Escalas
  • Quentin Tarantino, Bastardos Inglórios

Melhor ator em drama

  • Jeff Bridges, por A Crazy Heart - meu voto
  • George Clooney, por Amor sem Escalas
  • Colin Firth, por A Single Man
  • Morgan Freeman, por Invictus
  • Tobey Maguire, por Entre Irmãos

Melhor atriz em drama

  • Sandra Bullock, por The Blind Side
  • Emily Blunt, por The Young Victoria - não vi nenhuma das indicadas
  • Helen Mirren, por The Last Station
  • Carey Mulligan, por Educação
  • Gabire Sadibe, por Preciosa

Melhor ator em comédia ou musical

  • Robert Downey Jr., por Sherlock Holmes
  • Matt Damon, por O Desinformante!
  • Daniel Day Lewis, por Nine
  • Joseph Gordon Levitt, por 500 Dias com Ela -meu voto
  • Michael Stuhlbar, por A Serious Man

Melhor atriz em comédia ou musical

Melhor atriz coadjuvante

  • Mo-Nique, por Preciosa meu voto
  • Julianne Moore, por A Single Man
  • Anna Kendrick, por Amor sem Escalas
  • Vera Farmiga, por Amor sem Escalas
  • Penelope Cruz, por Nine

Melhor ator coadjuvante

  • Christopher Waltz, por Bastardos Inglórios -meu voto
  • Matt Damon, por Invictus
  • Stanley Tucci, por Uma Olhar do Paraíso
  • Christopher Plummer, por The Last Station
  • Woody Harrelson, por The Messenger

Melhor filme animado

Melhor filme estrangeiro

Melhor Roteiro

  • Jason Reitman, Sheldon Turner - Amor Sem Escalas
  • Neill Blomkamp, Terri Tatchell - Distrito 9
  • Mark Boal - Operação de Guerra
  • Quentin Tarantino - Inglourious Basterds meu voto
  • Nancy Meyers - It's Complicated

Melhor canção original

  • "The Weary Kind" (The Crazy Heart) - meu voto
  • "I Will See You" (Avatar)
  • "Winter" (Entre Irmãos)
  • "Cinema Italiano" (Nine)
  • "I Want to Come Home" (Simplesmente Complicado)

Melhor trilha sonora

  • Michael Giacchino, por Up - Altas Aventuras meu voto
  • Marvin Hamlisch, por O Desinformante!
  • James Horner, por Avatar
  • Abel Krozeniowski, por A Single Man
  • Karen O. e Carter Burwell, por Onde Vivem os Monstros

TV

Melhor série dramática

  • Mad Men
  • Amor Imenso
  • Dexter
  • House
  • True Blood meu voto

Melhor atriz em série dramática

  • Julianna Margulies, por The Good Wife
  • Glenn Close, por Damages
  • January Jones, por Mad Men
  • Anna Paquin, por True Blood meu voto
  • Kyra Sedgwick, por The Closer

Melhor ator em série dramática

  • Michael C. Hall, por Dexter meu voto
  • Simon Baker, por The Mentalist
  • Jon Hamm, por Mad Men
  • Hugh Laurie, por House
  • Bill Paxton, por Amor Imenso

Melhor série cômica ou musical

  • Glee
  • 30 Rock
  • Entourage meu voto
  • Modern Family
  • The Office

Melhor atriz em série cômica ou musical

  • Toni Collette, por United States of Tara meu voto
  • Courteney Cox, por Cougar Town
  • Edie Falco, por Nurse Jackie
  • Tina Fey, por 30 Rock
  • Lea Michele, por Glee

Melhor ator em série cômica ou musical

  • Alec Baldwin, por 30 Rock
  • Steve Carell, por The Office
  • David Duchovny, por Californication
  • Thomas Jane, por Hung meu voto
  • Matthew Morrison, por Glee

Melhor minissérie ou telefilme

  • Grey Gardens
  • Georgia O'Keeffe
  • Into the Storm
  • Little Dorrit
  • Taking Chance

Melhor atriz em minissérie ou telefilme

  • Drew Barrymore, por Grey Gardens
  • Joan Allen, por Georgia O'Keeffe
  • Jessica Lange, por Grey Gardens
  • Anna Paquin, por The Courageous Heart of Irena Sendler
  • Sigourney Weaver, por Prayers for Bobby

Melhor ator em minissérie ou telefilme

  • Kevin Bacon, por Taking Chance
  • Kenneth Branagh, por Wallander: One Step Behind
  • Chiwetel Ejiofor, por Endgame
  • Brendan Gleeson, por Into the Storm
  • Jeremy Irons, por Georgia O'Keeffe

Melhor atriz coadjuvante em série, minissérie ou telefilme

  • Chloë Sevigny, por Amor Imenso
  • Jane Adams, por Hung
  • Rose Byrne, por Damages
  • Jane Lynch, por Glee
  • Janet McTeer, por Into the Storm

Melhor ator coadjuvante em série, minissérie ou telefilme

  • John Lithgow, por Dexter
    Michael Emerson, por
    Lost
  • Neil Patrick Harris, por How I Met your Mother
  • William Hurt, por Damages
  • Jeremy Piven, por Entourage

domingo, 17 de janeiro de 2010

Tweets que ultrapassam 140 caracteres: Globo de Ouro


Começando aqui uma novidade no blog: os tweets que eu gostaria de fazer, mas ultrapassam 140 caracteres. O primeiro tem como tema o Globo de Ouro!

Ano após ano, a HFPA (Associação da imprensa estrangeira de Hollywood que vota no Globo de Ouro) dá provas de sua completa e total falta de seriedade, demonstrando sempre um claro esforço para agradar queridinhos de Hollywood, produtores e blockbusters.
Esse ano eles se esforçaram indicando coisas como Distrito 9 para melhor roteiro (de longe a pior coisa do filme, que é razoável), a terrível Nancy Meyers concorrendo como roteirista (!!), Julia Roberts por Duplicidade e, principalmente: Sandra Bullock... Duas vezes!! Sendo considerada a atriz do momento, não duvido nada que ela leve, mesmo sendo inferior a todas as suas concorrentes.

Se você gosta de filmes, assista ao Oscar, ao Bafta, ou a qualquer outro; se você gosta de séries, assista ao Emmy!

Mais comentários, pós-show!

Miguel Moura


sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Texto de boas vindas

Textos de boas-vindas são sempre complicados de fazer. Necessitam de apresentações e explicações de conteúdo; e, por isso, não o farei. Basta saber que se trata de um blog com seu conteúdo voltado ao cinema e à chamada cultura pop . Para começar, um texto do blog antigo acerca do problemático e incompreendido papel do crítico de cinema no Brasil.


O papel da critica inumana

Muito me assusta por estudar uma área técnica relacionada a cinema (montagem) e ao engatinhar na profissão de crítico da mesma área, perceber que pessoas atuantes neste meio possuem pouquíssimo ou nenhum esclarecimento do que vem a ser o papel do crítico. Estarrece-me o fato de indivíduos diretamente ligados à sétima arte acreditarem tão piamente em algo absolutamente paradoxal a própria natureza da critica: a imparcialidade. Não há nada mais infame do que esperar de um crítico a bendita imparcialidade. Por um simples motivo, críticos são, antes de serem críticos, seres humanos e não é de nossa natureza que sejamos imparciais. Tudo que avaliamos ou mesmo realizamos de uma forma ou de outra reside algum tipo de juízo de valor. Sendo assim, toda uma possível isenção é imediatamente abandonada e toma-se forma ali, algum tipo de conhecimento prévio ou mesmo de alguma experiência de vida que impossibilita uma opinião livre de fatoresexternos. E não me refiro somente a critica em si, mas em qualquer tipo de veículo que tenha por fim, comunicar. Mesmo nesses veículos em que se busca algum tipo de imparcialidade, como telejornais, é facilmente perceptível que a mesma não existe. Há sempre algum juízo sendo feito por redatores ou emissores que de alguma forma alteram a noticia a ser dada. Sendo que essa noticia, já fora modificada por algum outro fatoranterior. E de forma alguma podemos associar o jornalismo informativo, a crítica de que quer que seja. O papel do critico é analisar fatos, argumentar em cima deles e de alguma maneira convencer o leitor de seu ponto de vista. Não é fazer com que o leitor concorde com ele, mas que sua análise e argumentos sejam fortes o suficiente para fazê-lo ponderar pontos abordados. É preocupante ainda, ouvir que “não há bons críticos no Brasil, pois não sabem ser imparciais” quando a verdadeira beleza da critica está exatamente na sua parcialidade, na possibilidade de uma discussão indireta de lados opostos. Muito da incompreensão para com o papel do crítico provém da incompatibilidade do ser com a própria. Não gostamos de ser criticados. Isso é um fato. Alguns lidam melhor com isso do que outros, mas ainda não tive o prazer de encontrar ninguém que lidasse alegremente com criticas. As que fossem negativas, claro. O que essas pessoas buscam são textos não-humanos. Textos sem nenhum tipo de transformação. Então me digam, qual a graça disso?

Segue o link do Blog-emo anterior -http://cronicasdeumniguem.blogspot.com/

Beijos, abraços e sejam muito bem-vindos.

Miguel Moura